Reedição dos Romances Históricos da Isabel Stilwell

Isabel Stilwell

 

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A Isabel Stilwell dispensa apresentações!

Ela é escritora, jornalista, mulher, mãe, avó (não tem que ser por esta ordem) e muito mais!

Não percam a fantástica entrevista, que a Isabel Stilwell deu ao nosso site. Onde a escritora fala da importância que os avós tiveram na sua vida. De como foi vivida a sua infância. O quão fundamental foram os avós na vida dos filhos da Isabel. E sobre o que mudou na vida da Isabel desde que se tornou avó.

 

Leiam e partilhem, para que muitos mais, fiquem a conhecer parte do que está por trás da fantástica escritora.

Está tudo aqui: www.retratoscontados.pt

 

“Reedição dos Romances Históricos”

 

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Os Romances Históricos escritos pela Isabel Stilwell, desde cedo se tornaram em grandes sucessos de vendas.

Catarina de Bragança, Isabel de Borgonha, D. Amélia, D. Maria II e Filipa de Lencastre voltam a ser reeditados, desta vez pela Editora Livros Horizonte.

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Filipa de Lencastre

Filipa de Lencastre Mulher de uma fé inabalável, conhecida pela sua generosidade, empreendedora e determinada a mudar os usos e costumes de uma corte tão diferente da sua, Filipa de Lencastre deu à luz, aos 28 anos, o primeiro dos seus oito filhos – a chamada Ínclita Geração, que um dia, como ela, partiria em busca de novos mundos e mudaria para sempre os destinos da nação.
Num romance baseado numa investigação histórica cuidada, Isabel Stilwell conta-nos a vida de uma das mais importantes rainhas de Portugal, desde a sua infância em Inglaterra, onde conhecemos a corte do século XIV, à sua chegada de barco a Portugal, onde somos levados numa vertigem de sentimentos e afetos, aventuras e intrigas.

Gratuito, com esta nova primeira edição, vai encontrar um roteiro dos Caminhos de D. Filipa. Escrito pela autora com base na sua própria experiência, desafia o leitor a conhecer a Inglaterra onde a rainha nasceu, passando pela Galiza e Portugal. Indicações de trajetos e lugares onde ficar, tudo para que o leitor faça, também ele, esta viagem.

 

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Catarina de Bragança

Com 23 anos a infanta Catarina de Bragança, filha de D. Luísa de Gusmão e de D. João IV, deixou para trás tudo o que lhe era querido e próximo para navegar rumo a uma vida nova. No coração um misto de tristeza e alegria. Saudades da sua Lisboa, de Vila Viçosa, do cheiro a laranjas, dos seus irmãos que já haviam partido deste mundo e dos que ficavam em Portugal a lutar pelo poder. Mas os seus olhos escuros deixavam perceber o entusiasmo pelo casamento com o homem dos seus sonhos, Charles de Inglaterra, um príncipe encantado que Catarina amava perdidamente ainda antes de o conhecer.
Por ele sofreu num país do qual desconhecia a língua, os costumes e onde a sua religião era condenada. Assistiu às infidelidades do marido, ao nascimento dos seus filhos bastardos enquanto o seu ventre permanecia liso e seco, incapaz de gerar o tão desejado herdeiro. Catarina não conseguiu cumprir o único objetivo que como mulher e rainha lhe era exigido. Se ao menos não o amasse tanto!, pensava nas noites mais longas e tristes…

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D. Amélia

Última rainha de Portugal, D. Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos assassinados em pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola.

Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleães e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância. O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor. Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 661 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer.

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D. Maria II

Com apenas 7 anos, Maria da Glória torna-se rainha de um reino que não conhecia. Esta é a história de uma mãe dedicada e política de pulso forte que durante dezanove anos comandou os destinos de Portugal.

A sua infância foi vivida no Brasil, dias longos e quentes entre os morros verdes e as praias de areia branca, segura pelo amor da sua adorada mãe, Leopoldina da Áustria. A ensombrar esta felicidade apenas Domitília, a amante do imperador do Brasil e seu pai, D. Pedro IV de Portugal. Em 1828, parte rumo a Viena para ser educada na corte dos avós. Para trás deixa a mãe sepultada, os seus queridos irmãos e a marquesa de Aguiar, amiga e protetora. Traída pelo seu tio D. Miguel, que se declarara rei de Portugal, D. Maria acaba por desembarcar em Londres, onde conhece Vitória, a herdeira da coroa de Inglaterra. Ficarão para sempre ligadas por uma estreita relação de amizade que as suas cartas, quase diárias, nos revelam. Aos 14 anos, D. Maria II pisa pela primeira vez o solo do seu país, um reino destroçado pelas guerras entre liberais e absolutistas. Fracassada a união com o tio Miguel, agora exilado, casa com Augusto de Beauharnais, que morre um ano depois. Teimosa, não desiste da felicidade e encontra-a junto de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, pai dos seus onze filhos. Determinada, não desiste do trono, contra tudo e contra todos.

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Isabel de Borgonha

Um feito de luzes, outro feito de sombras. Isabel, tal como a sua mãe, D. Filipa de Lencastre, casava tarde. E a ideia de deixar Portugal, o pai envelhecido, os cinco irmãos em constante desacordo, e Lopo, irmão de leite e melhor amigo, para partir para um país longínquo e gelado atormentava-lhe o coração. Era a terceira mulher de Filipe, já duas vezes viúvo, esperava vir a dar-lhe o herdeiro legítimo de que Borgonha tanto precisava. A sua fama de mulherengo atravessava fronteiras… Mas Isabel sabia que nascera para cumprir um destino, ser a Estrela do Norte, que firme no céu indica o caminho. Saberia mudá-lo, torná-lo num homem diferente, acreditava Isabel. Na manga levava um trunfo que apenas partilhava com o seu irmão Henrique e com o seu fiel Lopo, na esperança de se tornar senão amada, pelo menos indispensável. Mas ao longo da sua vida, as sombras foram ganhando terreno e os acontecimentos precipitaram-se numa espiral que Isabel não conseguia travar, e de que apenas o seu filho a podia salvar.

Aguardemos pacientemente por outros livros que saiam das mãos, da cabeça e do coração da Isabel Stilwell. Sejam eles romances históricos ou outros relatos a que a Isabel já nos habitou.

Não deixem de visitar a  página da Isabel Stilweel para ficarem a par das novidades: www.isabelstilwell.com 

Agradecimentos: Livros Horizonte