“Retratos Contados do Espetáculo Altos & Baixos”
“Atenção Lisboa e Porto, a Joana Marques e o Daniel Leitão vão dar 2 espetáculos ao vivo esta semana”
Para quem é fã do programa Altos e Baixos do Canal Q, esta semana terá oportunidade de ver a Joana Marques e o Daniel Leitão ao vivo em dois espectáculos.
Os Retratos Contados estiveram à conversa com a dupla de humoristas.
Espreitem aqui um bocadinho daquilo que vão poder ver ao vivo em dois espetáculos únicos:
R.C: Vão estar dia 23 de Março no Cinema São Jorge em Lisboa e no dia 24 de Março no Teatro Sá da Bandeira no Porto, para dois espetáculo únicos.
Façam-nos um pouco os Retratos Contados do que vai ser o respétáculo “Altos e Baixo Ao vivo”
J.M:O espetáculo, é um bocado a mistura de duas coisas: por um lado o gozar connosco próprios, que nós gostamos sempre de fazer, e é trazer até um bocadinho de histórias reais, outras não tão reais. Acho que quase tudo é baseado na nossa história. É um bocadinho contar por ai, como nos conhecemos, o que é que aconteceu, como é que depois casámos, as coisas absurdas que nos aconteceram em férias. É misturar a realidade com a ficção. Sendo que a ficção, são as personagens principais que apareceram nos “Altos e Baixos” e que as pessoas gostaram mais. Como nós temos este contacto tão fácil com as pessoas no facebook, percebemos imediatamente, quando um episódio que as pessoas gostam muito e fica na memória. As pessoas falam connosco na rua e falam recorrentemente de uma dúzia, de episódios. E nós, percebemos que essas personagens são marcantes. Já são quase símbolos nossos, e muitas vezes não são personagens muito conhecidos. Não é falarmos da Cristina Ferreira (por exemplo), não é isso que marca as pessoas. É mais uma personagem que fomos desencantar, as pessoas acham mais graça a isso, uma pessoa menos conhecida. Tentámos reunir essas figuras todas emblemáticas do programa, em vídeos …
R.C: Portanto, nos Altos e Baixos vocês não se limitam apenas a fazer sátira com pessoas conhecidas do grande público. Estes dois espetáculos ao vivo vão ser como um “Best Of” do programa?
J.M: Tentámos fazer um elenco das figuras mais marcantes, uma espécie de “best of” do programa, e com alguns vídeos novos. Também fizemos vídeos com alguns convidados especiais, os tais que tiveram fair play, e não se importaram que nós brincássemos com eles, e que se juntaram a nós para fazer umas brincadeiras para o espetáculo. Vamos ter também histórias baseadas nas coisas que as pessoas mais nos perguntam… As pessoas reagem sempre na rua com os comentários ”vocês são mesmo desse tamanho? Achei que era uma ilusão de ótica.”. Às vezes até pessoas que trabalham em televisão, quando fui recentemente à SIC, disseram-me “Ah pensava que havia uma rampa e que vocês estavam assim em perspetiva, um mais perto da câmara do que o outro para criar aquela ilusão”. Não sei, se calhar não é credível que o Daniel seja tão alto e eu seja tão baixa.
R.C: O público do Porto também é um público diferente do de Lisboa?
J.M: É mais caloroso, digamos assim. Tenho essa ideia, vamos agora querer comprovar.
R.C:Vocês conseguem perceber de onde vêm os vossos maiores fãs?
J.M: Temos muitos fãs do Norte. Não quer dizer que seja especificamente do Porto. Mas estão espalhados por Braga, Guimarães, etc .
Notámos isto porque, no início do programa as pessoas não falavam tanto connosco na rua. Isto, é uma coisa que só ao fim de algum tempo começou a acontecer. E onde começamos a sentir, era quando íamos ao Norte e as pessoas abordavam-nos.
Se aparecemos no canal generalista, as coisas acontecem muito mais rápido. É Se alguém vai a um concurso de cultura geral ,no dia seguinte toda a gente sabe quem é. No nosso caso, é mais por insistência, por insistência do canal, não nossa que não fazemos questão! O Altos e Baixos repete muito, por isso, acabamos por aparecer muitas vezes. Como tal, ao inicio ninguém se metia connosco na rua e onde notávamos isso era quando íamos ao Norte. Lá as pessoas têm menos problemas de abordagem…são menos tímidas.
J.M: Fomos a Braga, e no primeiro contacto que tivemos com essa situação, as pessoas atravessavam a rua, vinham falar, davam abraços…
D.L: Até houve um senhor que estava a falar com outro e disse: “Espera só um bocadinho que agora vou ter de falar aquelas duas pessoas”.
J.M:E foi assim! Essa para nós foi marcante pois foi das primeiras. Hoje em dia, já não nos lembramos muito, não quer dizer que as pessoas falem muito connosco mas falam naturalmente, só que lá nota-se sempre mais, acho que as pessoas são mais espontâneas.
D.L: Talvez também, pelo facto das pessoas ligadas ao meio da televisão por razões óbvias, vêm mais para Lisboa, e portanto lá não andam tão frequentemente na rua, não encontram pessoas que conhecem da televisão com tanta frequência, então nota-se mais isso.
J.M: Mas as pessoas não têm problemas em tratar-te como se te conhecessem, e dizer “vá jantar lá a casa” se for preciso.
Saibam mais sobre os espetáculo e o programa aqui: Altos e Baixos
Em breve saibam mais sobre a Joana Marques e o Daniel Leitão aqui: www.retratoscontados.pt